Apaguem as estrelas, hoje estou com vontade de ficar no escuro.
Tempos de escuridão, tempos de procurar algo familiar onde nada pode ser visto.
Usemos o tato, usemos aquilo que não é permitido.
Substâncias ilegais, giros infinitos.
Ainda não está na hora de dormir. Na cama, não penso mais sobre o meu dia, não penso mais sobre os meus sonhos, não imito as pessoas. Cago baldes para os outros. Penso no que eu quero, penso no que eu poderia ser, penso em tudo que está por vir. Faço planos, de olhos bem fechados.
Poupe-me de seus cometários cínicos, sua cara de quem entende tudo, de quem criou o mundo e deu vida a tudo ao seu redor. Seus conselhos, suas vivências fabricadas, suas cobranças infundáveis e surtos de sumiço repentino. Não é tão ruim assim e, só tende a melhorar. Nunca quis ouvir suas historinhas sobre amores passados. Isso realmente não me interessa. Tenho nojo.
Tenho vontade de gritar que foi intenso, mas não foi. Tenho vontade de ligar só para poder desligar. Tenho vontade, mas isso permanecerá na mais simples vontade. O abstrato não se concretiza, é como se nunca tivesse acontecido... Nada como um dia após o outro. Nada como o tempo passando na mais pura vagabundagem, como se não devesse nada a ninguém.
Ah, o tempo... Faz da vida a coisa mais maravilhosa do mundo! Destrói a beleza e repara os danos. Não me lembro de muita coisa. Nem quero. Só faço questão de saber que foi de verdade, que foi bonito, até o momento em que não foi mais. Foi cansativo, foi hipnotizante, foi devastador! Uma série de prós e contras sem fim. Alegria de saber que acabou.
Duvido que você não pensa nisso. Duvido. Duvido que não se arrependa, que não tem fantasias, que não sonha com isso e morre de vontade de falar umas verdades também. Isso é privilégio dos soberbos, daqueles que podem, daqueles que fazem e desfazem. Daqueles que seguram na mão o mais precioso fardo do controle.
Mas você não é capaz, nunca foi. Não tenho nem pena nem dó.ASCO! Puro, simples e forte asco.
E acabo pensando nisso. Todas as noites. Não me torturo, não volto atrás, não dou corda à minha mente perigosa. Eu sei que ela espera o momento certo para me trair com pensamentos pecaminosos, peçonhentos, cheios de idéias contrárias, porém válidas. Não é ruim. Não é esquisito. É natural. Gosto do natural.
Acordo pela manhã (ou pela tarde) cercada de veneno. ADORO! E lá se foi mais uma noite inteira - ou parte dela. Outras virão. Tudo está por vir. Ainda não experimentei de tudo. Não descarto nada.
Usemos o tato, usemos aquilo que não é permitido.
Substâncias ilegais, giros infinitos.
Ainda não está na hora de dormir. Na cama, não penso mais sobre o meu dia, não penso mais sobre os meus sonhos, não imito as pessoas. Cago baldes para os outros. Penso no que eu quero, penso no que eu poderia ser, penso em tudo que está por vir. Faço planos, de olhos bem fechados.
Poupe-me de seus cometários cínicos, sua cara de quem entende tudo, de quem criou o mundo e deu vida a tudo ao seu redor. Seus conselhos, suas vivências fabricadas, suas cobranças infundáveis e surtos de sumiço repentino. Não é tão ruim assim e, só tende a melhorar. Nunca quis ouvir suas historinhas sobre amores passados. Isso realmente não me interessa. Tenho nojo.
Tenho vontade de gritar que foi intenso, mas não foi. Tenho vontade de ligar só para poder desligar. Tenho vontade, mas isso permanecerá na mais simples vontade. O abstrato não se concretiza, é como se nunca tivesse acontecido... Nada como um dia após o outro. Nada como o tempo passando na mais pura vagabundagem, como se não devesse nada a ninguém.
Ah, o tempo... Faz da vida a coisa mais maravilhosa do mundo! Destrói a beleza e repara os danos. Não me lembro de muita coisa. Nem quero. Só faço questão de saber que foi de verdade, que foi bonito, até o momento em que não foi mais. Foi cansativo, foi hipnotizante, foi devastador! Uma série de prós e contras sem fim. Alegria de saber que acabou.
Duvido que você não pensa nisso. Duvido. Duvido que não se arrependa, que não tem fantasias, que não sonha com isso e morre de vontade de falar umas verdades também. Isso é privilégio dos soberbos, daqueles que podem, daqueles que fazem e desfazem. Daqueles que seguram na mão o mais precioso fardo do controle.
Mas você não é capaz, nunca foi. Não tenho nem pena nem dó.ASCO! Puro, simples e forte asco.
E acabo pensando nisso. Todas as noites. Não me torturo, não volto atrás, não dou corda à minha mente perigosa. Eu sei que ela espera o momento certo para me trair com pensamentos pecaminosos, peçonhentos, cheios de idéias contrárias, porém válidas. Não é ruim. Não é esquisito. É natural. Gosto do natural.
Acordo pela manhã (ou pela tarde) cercada de veneno. ADORO! E lá se foi mais uma noite inteira - ou parte dela. Outras virão. Tudo está por vir. Ainda não experimentei de tudo. Não descarto nada.
Ócioo na madrugada --' {nãoo tenhu nada pra fazer}
| ócio |
Nenhum comentário:
Postar um comentário